POEMA - Soneto do Silêncio

 

Maze Oliver - AAL

SONETO DO SILÊNCIO

Por Maze Oliver

 

Cai chuva, quebranta-me a alma.

Esconde a vergonha, que ouso calar

Lava meu pesar e me acalma,

Para não me por novamente a chorar.

 

Oh chuva, não podes parar!

Estaria eu em contentamento

Se me disseminasse o tormento,

Me poria novamente a cantar.

 

Oh! Chuva linda, vem devagar,

Cantas alto aos meus ouvidos,

E faz minha alma embalar.

 

Teu manso e faceiro cantar,

Afaga as dores do silêncio...

Do segredo, que teimo guardar.

 

Poema do Livro Emoções Inesquecíveis - Edição 2019 - Academia Acreana de Letras (AAL)

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Beijokas no coração!    -    Maze Oliver

POEMA - Amor de Narciso Perverso

Por Maze Oliver

Maldade travestida de amor

invisível teia de engano,

Emaranhado de controle

Prazer de ver sofrer.

Iludir. Destruir. Desvanecer.

Falso preenchimento de vazio.

Para além da compreensão, razão

Uma laçada do amor trapaceiro.

Ilusão, demência latente. Coação.

Retrato da dopamina, latência

loucura, medo de perder o amor.

Poucos... mas,"beijos" de ardor,

migalhas... Depois, abstinência e dor.

Quem disse que seria para sempre?

Ninguém disse. Acabou... Agora, só luto e dor.

Lágrimas de amor, para fazer morto, o Vivo,

se perdoar pela culpa de ter se deixado viciar.

Pela máscara encantadora narcisista.

Imagem da net

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POEMA - Rebeldia Poética - Poesia sinética

 Poesia Sinética é um gênero muito interessante onde o poeta quase desenha ou desenha literalmente os sentimentos ou palavras. Vejamos o poema Sinético de minha autoria do meu livro solo  PAIXÕES -  1ª edição - Página 74.

                                                   

REBELDIA POÉTICA 

Sou poeta, sou poema.

Sou poesia e dilema.

Versos pálidos, versos doídos.           

Palavras QUENTES ou mortas.

 

        Separo, cruzo, inverto... MATO-AS!    

Ao emergirem à minha cabeça.

        Sou bruxa ou serei fada?

                   Escrevo por ser assim

Rodamoinho,

                                Resistente,

                                   Teimosa,

                                   Forte,

                              De pé.                                         

A n d o   meupróprio    caminho,

 

Sou redemoinho.

Sou do jeito que eu quiser!

Sou poetisa, poeta. Sou mulher!

 

Vejo por meu próprio prisma,

Ao perceber, sentir, transcender.

Não apedreje meu caminho!

Sou assim e não quero mudar,

Não me enquadre nas tuas regras,

Torpes e QUADRADAS.     

 

 Sou poeta,

Não me venhas com paradigmas.

              Sou teimosa,

              Sou poetisa,

              Ou fada?

              Não importa.   

Sou do jeito que eu quiser,

 

 

Sou liberdade.   

 

S                                Á     S    S    A    R  O!

        O               P

                   U

 

 

S                                                                    

             O            

                        U  

 

R E B E L D E

SOU POETA, 

S o u   m u l h e r!

 

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POEMA - Pai Amado

 PAI AMADO!

Imagem de Maze Oliver

Pai, se hoje sinto a tua falta

É porque me afagaste.

Além da vida que me deste,

Ao meu lado caminhaste.

Ás vezes, calado,

Outras vezes, bonachão.

Por entre as linhas da vida,

Quando de ti precisei,

A mim soubeste defender.

És para mim sublime.

Pai, para sempre amado!

Preencheste meu coração.

És minha referência.

A ti, eis aqui:

Minha prova de gratidão!

Maze Oliver Em 08.08.2021

POEMA - O VOO DA BORBOLETA

Imagem de Maze Oliver

O voo da borboleta

Cada vez que ela voa,

Conhece novos abrigos,

Novas flores,

Novas folhas,

Novas paisagens.

 

Cada vez que ela voa,

Ela chora,

Ela dança,

Ela canta,

Ela encanta.

 

Cada vez que ela voa,

Ela sonha,

Ela dorme,

Ela acorda,

Ela aprende.

 

Cada vez que ela voa,                             

Adquire novas cores,         

Novo pouso,

Novo laço,

Novo desembaraço.

Cada vez que ela voa.

 

Poema do livro DEVANEIOS - 4ª Edição - Editora  SLA - Rio Branco - AC- 2019

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POEMA - ODE À BRUXA FRIDA

 Por Fátima Cordeiro em 10/06/2018

Para a Bruxa Frida

DAS LETRAS SAINDO DE UM CALDEIRÃO

Cansei-me da roupa da mesmice.

Viver de forma funcional

Quero o irreal

Da fantasia... 

Fazer magia

Vestir-me com figurinos

 Da alegria

Ousadia

Trazer no chapéu

 Uma canção 

Uma risada de poções mágicas

Maquiada pelas flores

Pular com o barulho

Das letras saindo de um caldeirão

Em cada brilho solto no ar 

Uma criança

Sonhando com mais emoção

Neste mundo tão mudo

Carente de afeição.

Nessa magia de encantar

Sigo em frente

Convidando mais gente

Para uma convenção formar.

Obrigada amiga escritora Fátima Cordeiro por tão sublime presente!

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