terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

ENCHENTE NO ACRE, DRAMA ANUAL!



Imagem da web - Cidade de Rio Branco (AC)


   Em 2012, registrou-se uma das maiores cheias do Rio Acre. Houve caso de cidade do Estado quase totalmente tomada pela água. Milhares de famílias desabrigadas de suas casas viveram durante tempo prolongado em abrigos providenciados pelo poder público. Outras recorreram a ajuda de parentes.
    A capital Rio Branco já está novamente em alerta para o drama da enchente. Os bairros mais baixos já estão sendo atingidos com as chuvas que tem sido torrenciais neste mês de janeiro e fevereiro.
  A expectativa se instalou. O nível da água está sendo acompanhado e divulgado diariamente  pela imprensa local,  a medição de subida ou de decida. Neste final de semana o rio teve uma baixa, o que deixou a população ribeirinha e dos bairros baixos mais aliviada.
     O certo, todo início de ano algumas cidades acreanas convivem com a expectativa de uma nova enchente. Parentes se preparam para receber seus familiares. O poder público centraliza esforços para o caso de uma nova alagação. Ouve-se previsões de que a cheia será ainda maior que a última. O clima é de tensão!

   Outro agravante, é a empresa do oportunismo que também flui nessa hora.  Muitas famílias são retiradas para outras áreas mais seguras em um ano,  e no outro já venderam suas casas voltando para o mesmo lugar alagadiço, e ainda ficam solicitando providências. Políticos interesseiros,  futuros candidatos, jornalistas tendenciosos, e alguns outros interesses,  também tiram uma "casquinha".  Estes fatos dificultam e polemizam ainda mais a situação.  É o caos!

   Enfim, espera-se ano a ano por uma reforma urbana que resolva de vez esta situação. Mas, enquanto ela não chega,  convivemos com o destino que a natureza nos reserva, e com os esforços que cada um, honestamente, pode empreender.

                                                    ATÉ QUANDO?

                                                                                       BJOKAS NO CORAÇÃO!

Maze Oliver

Pedagoga e Orientadora Educacional formada na UFAC
Membra da Sociedade Literária Acreana (SLA)
Membra fundadora da Federação de Letras e Artes do Estado do Acre (FALA-AC)
Aguardando posse na Academia Acreana de Letras (AAL)
Membra da Academia Internacional de Cultura (RJ)

    

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

SOCIEDADE LITERÁRIA ACREANA - CORTE LITERÁRIA

PARTE DOS INTEGRANTES DA CORTE SLA 

 CORTE SLA  


      Todos nós iremos morrer um dia. Mas nossas memórias podem ficar vivas para sempre, especialmente se escritas. Então, vou contar para vocês, usando a palavra escrita, sobre a memória da Corte SLA.

      No país, vivíamos tempos difíceis, uma política que dava medo. Não sabíamos em quem acreditar. Conhecíamos muitas pessoas desesperançosas, outras brigando por seus lugares, seus cargos, suas posições sociais. Denúncias, notícias de corrupção espalhava-se pelas redes sociais. O maior partido político do país em crise, seus líderes criticados, denunciados e contestados em praça pública.

     Rio Branco, nossa cidade, antes tão pacata, tornou-se violenta, perigosa. A vida social riobranquense noturna perdendo pouco a pouco sua liberdade de ir e vir. A insegurança, o medo tomou conta das ruas, dos becos e das vielas do centro urbano e das periferias. Nosso povo tão hospitaleiro, amigo, “dados” e “puxador” de conversa, agora se fecha em casa atrás de muros, cercas e teme sair à noite. Nosso clima também mudou. Nossas noites frias em que quando crianças dormíamos agasalhados com cobertores, tornou-se exageradamente quentes. Ventilador nenhum dava mais conta de tanto calor?!

       Como sobreviver a tantas mudanças?Frente a esse cenário, eu e um grupo de amigos escritores e artistas decidíamos que precisávamos sobreviver a esse caos! Em conversa, em julho de 2015, surgiu uma esperança, e ela estava em nossa arte, no nosso poder de criação, na nossa imaginação! O que pode nos proteger para que não sucumbamos à crise social e a insegurança em que vivíamos naquele instante e também agora.

      Foi quando inventamos a CORTE SLA. Uma espécie de fuga para o fantástico, para o imaginário, para o lúdico, para o satírico. Criamos para nós um poder fictício. De rir e brincar no caos. Surgiram assim, o rei, a rainha, a bruxa, o palhaço, as fadas, as bailarinas e os dançarinos para alegrar nossa vida, onde cantar, dançar, contar histórias e versalizar nossas dores, dúvidas, frustrações e principalmente potencializar nossa capacidade de fortalecer nossa arte, o que a partir de então passou a ser fonte de vida e de prazer, superando nossas tristezas e agonias. Nesse tempo já estávamos em novembro de 2015, acabava de nascer em Rio Branco, no Acre, a CORTE SLA, para viver além e aquém do seu tempo, misturando passado e presente, na expectativa de sermos felizes, mesmo nesse tempo difícil, nos enchendo de poderes que emanam da imaginação e da arte.


OUTRAS FOTOS DA SLA NO ARQUIVO FOTOGRÁFICO DO BLOG - À SUA DIREITA


 Maze Oliver




Pedagoga e Orientadora Educacional formada na UFAC
Membro da Sociedade Literária Acreana (SLA)
Membro fundadora da Federação de Letras e Artes do Estado do Acre (FALA-AC)
Imortal da Academia Acreana de Letras (AAL)
Membro da Academia Internacional de Cultura (RJ)


                                                 

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