quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O que é que vale a pena?


Em meus devaneios noturnos depois de um dia estafante de trabalho,

reflito e penso se vale a pena essa louca maratona de trabalhar à exaustão!...

Enquanto isso a vida passa, e como diz a música eu telefono... e você

já não me atende mais...
Sabe porquê?! A fila andou...

E a nossa felicidade?! Quem disse que felicidade é trabalhar até ficar estafado?!

Louca ESCRAVIDÃO do sistema capitalista!
Quanto mais trabalhas ... menos mereces. E enquanto isso a vida passa!... Eu não me entrego!
Preciso... preciso...
Tal qual artista  precisa da arte,
Ver mais vezes o por do sol!
Pisar mais vezes na grama molhada!
Olhar a lua!
Escrever outras poesias!
Olhar outros olhos...
Ou seja... viver outras coisas!


              Bjokas no coração!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

SER MÃE NÃO É SER MÁRTIR

SER MÃE NÃO É SER MÁRTIR!
Esse texto é de minha filha, que é socióloga (Mara Rúbia). Concordo em gênero, número e grau com ele que diz que a mulher não precisa morrer só porque é mãe. Toda mulher tem direito à sua vida, desenvolver seus talentos, ter lazer e ser feliz. Basta conciliar seus afazeres com a responsável tarefa de ser mãe.

"Quem foi que disse que a mulher tem que “morrer” só porque teve um filho? Isso não está escrito em nenhum livro, seja ele científico ou teórico, porém, mesmo assim, muitas mães passam a “morrer” para a vida após o nascimento dos filhos, renunciando a tudo que conquistou até o momento, nenhuma pessoa quer carregar nas costas esta culpa, você quer? Será que você conseguiria cuidar da sua carreira, do seu marido, filhos, enfim seguir a sua vida e deixar para trás aquela pessoa que além de ser a responsável pela sua existência abriu mão de toda a vida para se entregar apenas a responsabilidade de criar você? Acho que você iria no mínimo sentir-se culpado, e talvez passasse a vida inteira tentando encontrar uma forma de minimizar sua culpa, o que você acha?
Ser mãe é sim, amar o filho imensamente, e está disposta a fazer até mesmo o impossível pela sua felicidade, ser mãe é aprender a dividir a vida entre os filhos, carreira, estudos, marido ou as atividades do lar, sempre deixando o amor materno em evidência, ser mãe é querer proteger o filho sem super-proteção e amá-lo sem sufocá-lo é querer que o filho se torne uma pessoa independente e segura, que saiba que tem uma mãe que o ama e que pode contar com ela sempre que precisar, e as mulheres podem fazer isso, sem precisar abrir de si mesma, sem se fechar no mundo do filho, porque quando isso ocorre sem que a mulher realmente deseje, ela passa a vida inteira frustrada, muitas vezes a mulher sente-se obrigada pelo marido pelos parentes ou pela sociedade que lhe cobra a todo o momento, com perguntas e indagações sobre a criação da criança, como se ela deixasse de ser mãe porque não abriu mão dos seus valores, muitas mulheres inventam mil desculpas para continuar cuidando de sua vida própria, sem querer dizer que o faz simplesmente porque tem vontade, por medo de ser condenada pela sociedade, quando a mulher não consegue vencer esta dificuldade e acaba se deixando levar, ela inconscientemente responsabiliza o filho por isso, ou culpa o marido fazendo desmoronar muitos relacionamentos sólidos, porque o homem não faz o mesmo, e quando o filho cresce acha que também tem a obrigação de fazer o mesmo pela mãe, que é capaz de desmoronar quando o filho resolve estudar fora, casar-se ou até mesmo morar sozinho, passa a vida suplicando atenção, seja com inúmeros telefonemas, visitas, cobranças e lamentações.
Veja bem não estou querendo dizer que a mulher não deva largar o emprego ou os estudos, ou qualquer outra atividade para criar o filho, ela deve fazer isso sim! Mas por vontade própria e consciente, e nunca por imposição de quaisquer que seja, principalmente pelo medo de ser apontada, a discussão aqui trata daquela tomada de decisão inconsciente, forçada, que faz imensamente mal tanto para a mãe quanto para o filho.
A maternidade é algo que vem para realçar a vida é um momento mágico que só a natureza explica, em momento algum deve ser sinal de renuncia, prisão ou “morte”, e sim do mais puro e perfeito dos sentimentos o amor.
Mara Rúbia, 10 de Setembro de 2009.

terça-feira, 7 de abril de 2009

TRISTEZA

Tristeza não paga dívida,
Não consola,
Cantarola,
No seu peito.

Dúvida não constrói,
Só corroi,
Só destrói
Devagarinho!

Cansaço,
Pés descalsos,
Doem enquantam andam...
Andam, andam

Quero chegar a algum lugar
Logo,
Rápido,
Num tempo
Bem curto.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Carnaval, festa do povo.



       É no carnaval que o povo esquece seus problemas e sonha que o mundo é feliz e perfeito.

       Afinal de contas tem que haver uma forma de esquecer que esse nosso mundo é de poucos. Tudo gira em torno de uma minoria que desfruta de segurança, fartura, luxo e mordomias. Aos pobres sobra trabalho (quando têem), miséria, doenças, cachaça e três dias de alegria no carnaval. Aos sonhadores resta a esperança de transformar a sociedade em um mundo mais justo e solidário. Eu particularmente acho isso um sonho impossível, uma utopia!


     A trama do capitalismo é perfeita! Nunca permitirá tal mudança. O cheiro do dinheiro é poderoso! E vai atraindo gregos e troianos! Então o povo vai se iludindo com as poucas alegrias da vida e uma delas é o carnaval!


    Salve a festa do povo!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O VÔO DA BORBOLETA

Cada vez que ela voa...
Conhece novos abrigos.
Novas flores,
Novas folhas,
Novas paisagens.

Cada vez que ela voa...
Ela chora,
Ela dança,
Ela canta,
Ela encanta.

Cada vez que ela voa...
Ela sonha,
Ela dorme,
Ela acorda,
Ela aprende.

Cada vez que ela voa...                                 
Adquire novas cores,         
Novo pouso,
Novo laço,
Novo desembaraço.

Cada vez que ela voa.


                Bjokas no coração!