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Escritora Maze Oliver (pseudônimo) |
EDUCAÇÃO, PSICOLOGIA, E OUTROS TEMAS
Aqui está inicialmente meu artigo mais lido. Outros artigos abordando aspectos da Psicologia, Educação, etc., você encontrará nos arquivos do blog. Eu os escrevi antes mesmo de organizar esta página.
Os psicopatas estão por ai, às vezes mais próximos do que imaginamos. São pessoas perigosas e não muito fáceis de identificar. Fazem qualquer coisa para conseguir seus intentos. São maquiavélicos, racionais, falsários, manipuladores e dissimulados. Precisamos estar atentos, pois eles podem estar bem aqui do nosso ladinho! Aqui vai algumas dicas para ajudar a desconfiar do nosso "amigo escorpião".
Algumas pessoas acham que todos matam, saem nos jornais, e etc. Porém, existem três tipos: os leves, moderados e graves. Podemos perfeitamente conviver com um tipo leve e não reconhecê-lo. Não se iluda, os três tipos são altamente perigosos e calculistas, capazes de detonar com a sua vida! Entre eles estão os falsários, estelionatários, falsos religiosos, empresários ou políticos inescrupulosos, ou aquele seu amigo(a), ou parente bem próximo que você acha inofensivo!
Os psicopatas apresentam alterações de comportamento, muitos já na infância, é quando surgem o festival de mentiras, trapaças, furtos, tratamento cruel com animais, com coleguinhas, praticam bullying e nunca demonstram arrependimento. Quando adultos aprendem a disfarçar e dissimular sua verdadeira personalidade insensível. Não por sentirem medo, pois um psicopata dificilmente sente medo de verdade, seu medo é raso, e só serve para que ele se defenda e seja mais cuidadoso, para aproveitar melhor as situações. É aí que tornam-se mais perigosos. São indiferentes, frios. Podem atropelar tudo e todos sem a mínima culpa ou compaixão! Essas alterações vão permanecer por toda sua vida. É uma forma de ser. Os melhores educados podem levar vida dupla ou se planejarem melhor.
Ouça o que eles falam, muitas vezes soltam sem querer algum tipo de "veneno", com frases do tipo: "Não tô nem aí, fulano que se lixe! Quem manda ser trouxa!" "Ele pediu isso". Não tem empatia. Por isso, "ouça!" pois temos uma boca para falar, dois olhos para ver e dois ouvidos para ouvir. Depois compare as palavras com as atitudes. É sempre mais prudente! Mas, não se engane é muito difícil descobrir a verdadeira personalidade do psicopata, porque ele se disfarça.
Só mais algumas dicas, não cumprem regras sociais, as consideram como simples obstáculos que precisam ultrapassar. Não aceitam nenhum tipo de autoridade. Não tem consciência. Não sentem culpa, nem empatia por nada, nem ninguém. Diz ainda Robert Hare: "Eles parecem incapazes de se colocar no lugar do outro, de estar na pele do outro, a não ser no sentido puramente intelectual. Página 59."
Alguns, agem sempre em seu próprio benefício, são egoístas, mentirosos, irresponsáveis e vingativos. Quando frustrados tornam-se agressivos ou até mesmo violentos. Existem em qualquer raça ou meio social. Representam um percentual pequeno da população, porém são responsáveis por muitos males da sociedade, devido seu potencial para manipular pessoas frágeis, gerando efeito multiplicador nas suas ações negativas. Lideram pessoas, grupos pequenos ou grandes: amigos, família, setor de trabalho, instituição, empresas, igrejas, partidos políticos, facções, etc.
Não esqueça! Fazem parte do mundo e não podemos ignorá-los. Então já sabe, fique esperto!
A Ciência no seu conjunto, ainda não tem um consenso sobre as causas da Psicopatia. Existem várias teorias sobre o assunto. Fatores genéticos? Sociais? Psicológicos? Alguns pesquisadores defendem a teoria de que já nascem assim. Outras teorias, dizem que ficam piores com as experiências traumáticas. Mas, pesquisas mostram que alguns funcionam bem, independente de traumas. Ou seja, se relacionam bem com o trabalho e não chegam a serem criminosos. Assim, dar para concluir que cada ser humano é único, e por isso, diferente, mesmo os psicopatas. A Psicanálise afirma que é um funcionamento cerebral diferente e o comportamento do psicopata é uma forma de se defender de suas próprias frustações, com a busca pelo controle e prazer. Mas, isso não quer dizer que não sejam perigosos.
Se você se interessou por esse assunto, e quer saber mais, indico a leitura completa das obras:
Bjokas no coração!
Por Maze Oliver
Um belo dia, se rebela, diz a você: Você está muito chata! (Ou chato! ) Cansei, fui! Partiu!
Disse ele: São as mágoas, os ressentimentos, as raivas, ciúmes, as perdas que você vai se apegando ou pegando dos carrapichados com quem vai convivendo, durante sua infância, juventude, vida a fora! A vida tem Ipê Amarelo que é lindo, mas também tem Carrapichos que grudam e espinham! Na estrada da vida tem muitos Carrapichos! ...Tem mãe carrapicho, marido, filho, chefe, professora e tia carrapichos!
Mas, tem tempo de pegar carrapichos e tempo de tirar Carrapichos! O que não podemos é levar os Carrapichos para o túmulo! Os Carrapichos podem e devem ser tirados! Eles não são intrínsecos à sua alma! É bom demais tirá-los!... É como nascer de novo! ... Você deve parar para tirar os carrapichos da sua alma!
Não desista! Aposte nas relações, no diálogo verdadeiro, pois na vida não precisamos conversar somente para tomarmos decisão. Mas, também para saber como está o outro, partilhar realmente a vida, e parar quantas vezes for preciso para retirar os carrapichos!
Aproveitei o conhecimento adquirido para tirar alguns carrapichos da minha vida! E você quando vai retirar os seus?
Obrigada João! Valeu mesmo!
Beijokas no coração!
Por Maze Oliver
Texto revisado em abril de 2020.

O Transtorno de Déficit de Atenção, mente TDAH ou como é popularmente conhecido Hiperatividade é caracterizado pela instabilidade na atenção, impulsividade e hiperatividade física ou apenas mental. Na família e na escola, uma criança TDAH não diagnosticada pode ser mal interpretada e ter seus talentos naturais tolhidos ou mesmos desperdiçados.
O cuidado é necessário, porque não acompanhada a criança pode desenvolver outros problemas em consequência da dificuldade na interação social. Na escola, geralmente apresentam problemas de aprendizagem. Pode ser também que a criança possua um outro transtorno, de sintomas muito parecidos. Por isso o diagnóstico é fundamental. Sem ajuda, serão adultos com problema de autoestima, confusos, desorganizados e perdidos em seu turbilhão de pensamentos incessantes. Muitos podem numa fuga, recorrer ao uso de drogas na tentativa de fugir de seus conflitos internos, o que significará grandes prejuízos ao seu futuro profissional e pessoal. Porém, o diagnóstico (que se confirma após os sete anos de idade) só pode ser feito por um profissional habilitado, pois há casos que apresentam apenas traços de hiperatividade, não sendo hiperativas de fato. Outros casos melhoram consideravelmente até a adolescência.
Há casos também, em que a criança apresenta alguns dos sintomas por falta de orientação adequada ou limites, não tendo nada a ver com o transtorno, sendo apenas peraltices.
Confirmado o diagnóstico, alguns profissionais já utilizam o uso de remédios para melhorar o dia a dia da criança TDAH, muito embora alguns já a considerem mais como um funcionamento cerebral diferenciado do que propriamente doença, sendo o uso do remédio opcional, dependendo do tipo e grau de hiperatividade.
Mas, de tudo o que foi dito existe um lado muito bom que pode ser aproveitado! O grande potencial criativo da inteligente mente TDAH. Muitos artistas, intelectuais, cientistas ou mesmo gênios antigos ou da atualidade, foram ou são hiperativos que desenvolveram seus dons com dificuldade, lutando contra o preconceito e a discriminação social.
Beijokas no coração!
É muito grave o que está acontecendo no nosso país. Mais uma grande tragédia aconteceu em uma de nossas escolas. É necessário uma reflexão e investigação mais profunda sobre as causas desse fato tão lamentável. Dessa vez uma criança está envolvida e morta. O que aconteceu entre essa criança e sua professora?!
Beijokas no coração!
Educação a distância
Diferente das escolas presenciais, nessa nova forma de ensinar e aprender os alunos e mediadores se comunicam e interagem entre si indiretamente e todo o processo de aprender se dá pelos sites, e-mails, blogs, ou ainda televisão, rádio, telefone, fax e outros.
COMENTÁRIO SOBRE O FILME: PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN
Precisamos falar sobre o Kevin não
é um filme qualquer. Requer reflexão, conhecimento e muita sensibilidade para
compreender as emoções que ele transmite e o que ele nos instiga. A primeira observação
que se pode fazer é que ele e a mãe, Eva são muito parecidos, quase
iguais fisicamente, uma das cenas do filme mostra isso
fazendo uma fusão de suas imagens. A cor vermelha representa a vida e o
sangue, a felicidade e a dor, metáfora totalmente atual e real, mas
vamos ao filme. Eva, a mãe de Kevin não teve uma
interação boa com a própria mãe, que sofria provavelmente de algum
transtorno, pois não saia de casa para nada. Eva queria uma outra vida para
ela: de trabalho, festas e viagens. A mãe de Kevin casou apaixonada pelo
marido. Queria viajar muito e não queria filhos. Engravidou de Kevin, ficou
longe das viagens que fazia, da vida que tinha, embora fosse rica. Quando
Kevin nasceu, Eva desenvolveu uma Depressão crônica que iniciou logo após o
parto. Ficou apática e deprimida. Todo o seu mundo ficou para trás. Não
conseguiu se conectar com o bebê que chorava muito e lhe causava muita
irritação. O bebê foi crescendo e usou fraldas até
os seis anos, o que demostra problemas na fase anal, às vezes sujava as
calças propositalmente. Kevin interferia na relação pai e mãe, apresentando
um comportamento bonzinho para o pai e confrontando a mãe. Eva achou estranho
o comportamento do menino e o levou ao médico (Seria surdez?), mas segundo o
médico ele era saudável. O tempo passa, Kevin continua usando as
roupas da infância, numa demonstração de não crescimento e mais uma vez
demonstrando uma criança interior raivosa chamando atenção. Eva estava
apática, perdida, não sabia como lidar, não tem apoio do marido, que trata
Kevin como se nada tivesse acontecendo. Kevin fazia tudo para
chamar a atenção da mãe, perturbando-a gratuitamente. Até se masturbar de
porta aberta para que ela o visse. Faltava-lhe limites, pois Eva nada fazia e
o pai passava a mão na cabeça dele, mimando-o. Como o pai é ausente na
disciplina, falta-lhe limites de pai e de mãe; o que deve ter interferido na
“má" construção de seu superego. Ou pode ter nascido assim, sem
empatia. Ninguém lhe freia e ele segue praticando Bullying cada vez mais,
provocando a mãe, sua diversão preferida. Kevin passa para uma outra fase,
vai avançando na sua perversão, tornando-se cada vez mais sádico. Começa a se incomodar com os prazeres dos
outros e mata o animalzinho de estimação da irmã e a cega num
"acidente" que ele mesmo provocou. Na cena da mesa, em que comem
juntos, fica claro que ele não está nem aí para o que aconteceu com a irmã e
provoca mais ainda a mãe, ao mastigar algo redondo. O que para a mãe parece
ser uma referência ao olho da irmã. Kevin tem ideia fixa na mãe, pois tudo
que ele faz, presta atenção na reação dela e em muitas cenas parece se
divertir, com as expressões de surpresa de Eva. O filme mostra apenas uma
cena de carinho entre eles, quando ele fica doente. A mãe lê uma história
para ele. Ele aconchega-se ao corpo dela, porém é a partir daí que ele copia
o artista da história, que é arqueiro e tudo caminha para o planejamento
assassino, de matar os garotos da escola, aqueles que possuem algum destaque.
Ou seja, na visão de Eva ele a obriga a olhar para ele o tempo todo, mesmo
que seja com estratégia negativa. Quando passeiam juntos ele se identifica
com ela, com as críticas que ela faz aos gordos. Ele é um pouco ela e a mãe
se ver nele, por isso não se rejeitam, mas sim, se completam. São ambos
Sadomasoquistas. Ela tem aparência sofrida, apática, sem vida, emoção
embotada. (sofre de Depressão Distímica). Ele sádico, gosta de ver o sofrimento
das pessoas, e da mãe, preferencialmente. No final, após o crime em que ele mata vários adolescentes da escola e vai preso, a cena da mãe no quarto já em casa, comprova o que é afirmado anteriormente. Após mudar de casa, Eva arruma o quarto de Kevin do mesmo jeito, mostrando que a relação de mãe e filho não acabou e continuará igual, e que ele descartou o pai e a irmã para poder ficar sozinho com ela. O domínio irá continuar... O par perfeito. Ele com emoções sádicas assumidas e ela com o gosto pela dor. O sádico e a masoquista. Ambos com estrutura PERVERSÃO. Lembrando que todo sádico é também masoquista e vice-versa, a diferença é que cada um desenvolveu mais, um dos aspectos: sentir prazer em maltratar ou sofrer. Se você gostou, deixe seu comentário e volte outras vezes! Conheça meus livros no link: Face book : /maze.oliveira2 CONTATOS: Email:mazeoliver1@gmail.com Beijokas no coração! - Maze Oliver |
Maze Oliver - Pedagoga e Orientadora Educacional formada na universidade Federal do Acre ( UFAC)
Membro fundadora da Sociedade Literária Acreana (SLA)
Membro fundadora da Federação de Letras e Artes do Estado do Acre (FALA-AC)
Acadêmica eleita da Academia Acreana de Letras (AAL)
Membro da Academia Internacional de Cultura - RJ