Pakaás Palafita Lodge, um hotel
em plena floresta amazônica, situado na BR 425, distante 18 km de Guajará
Mirim, no Estado de Rondônia (BR) na divisa com a Bolívia. O lugar, une o encontro das águas à busca do homem
pelo equilíbrio com a natureza.
O ousado projeto é do escritor e
romancista rondoniense Paulo Saldanha num empreendimento para promover o eco turismo da
região. Com 13 anos de existência, a propriedade ainda preserva 93% de sua área de
floresta nativa.
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Vista Aéria do Hotel Pakaás |
A concepção visual de sua
arquitetura foi baseada no desenho de uma oca indígena. A exploração do ambiente é
garantida por um pouco mais de 2 km de trilhas suspensas, em alguns lugares chegando até 4
metros de altura. São 28 cabanas para hospedagem na copa das árvores, revestidas
por Paxiúba batida, madeira muito
utilizada pelos ribeirinhos na construção de suas casas. Por fora, prevalece o
equilíbrio ambiental. Internamente, o conforto para o descanso do hóspede. Indicado para
quem procura a interação com a natureza sem descartar os recursos vips da cidade. Esta foi a grande cartada do projeto!
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Vista externa de uma das Cabanas Palafita |
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Vista interna da Cabana Palafita |
O hotel oferece um
ótimo serviço de restaurante, passeios de barco e piscina suspensa com
vista para o encontro das águas dos dois rios, cujas águas não se misturam:
Pacaás Novos e Mamoré. Um doce encontro combinado pela natureza, onde o
olhar humano
chegou e aprovou!
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No verão, a ilha forma uma praia. |
O local já foi cenário em 2007, de
algumas cenas da novela Paraíso Tropical
da Rede Globo e hospedou famosos como: Alexandra Negrini, Fábio Assunção, Juca
de Oliveira, Ana Paula Arósio, Maurício Kubrusly e outros. Nos períodos de
pico no mês de agosto, quando em Guajará acontece também uma Festa
do Boi, as reservas são feitas por
antecipação pelo fone: 55 69 3541 - 3058. O hotel costuma receber grupos de pessoas por um preço mais acessível.
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Recepção do Hotel Pakaás |
Desde sua abertura como hotel de
selva, o designer vem necessitando de constantes reparos ou mesmo substituições.
Os troncos que servem de sustentação, as passarelas das palafitas e outros acessórios
mesmo construídos em madeira forte como a Maçaranduba não resistem muito tempo
devido ao excesso de umidade e aos decompositores naturais da floresta. “Uma das maiores dificuldades é a manutenção
do local, o cupim é o que mais destrói”. Assim declarou Dayan, filho do
proprietário. Para superação do obstáculo,
o empreendedor já pensa em substituir parte da construção em madeira por
plástico reciclável, numa proposta eco sustentável.
Mas, enquanto a reforma não
chega o que lá se vê, é um lugar no mínimo exótico para quem quer viver a experiência de estar juntinho da mata, com a oportunidade de ouvir o canto dos pássaros da selva, passear nas passarelas à noite, tocar violão ou mesmo ler enquanto espera o por do sol. Ao visitar o local, sugere-se para quem não está acostumado com o ambiente nativo, levar repelente de insetos para desfrutar melhor da intimidade com a floresta.
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Passarinho Bico de Brasa pousado na área da Cabana |
Aos interessados em ver mais fotos do local, acesse o arquivo de fotos deste blog situado na lateral direita. Lá você verá um álbum com todos os detalhes! Se você gosta de selva junte sua turma, faça sua reserva e boa aventura! Meu grupo de amigos esteve lá e aprovou!
Bjokas no coração!