sexta-feira, 6 de março de 2015

ALAGAÇÃO BATE RECORD EM RIO BRANCO NO ACRE!

    Após uma semana de desespero, finalmente o rio Acre, dá sinal de vazante após ter batido o record da última cheia. Desta vez atingiu a cota de 18,40. Com mais de quarenta bairros atingidos e cerca de oitenta mil pessoas desabrigadas entre adultos e crianças.
Imagem de Assis Lima e Assis Freire - Rio Branco (AC)

    Com todas as escolas da rede paradas, trânsito parcialmente funcionando, instituições também paradas em solidariedade, pontes interditadas a cidade de Rio Branco virou um caos.
     Grupos religiosos oram, jornalistas fotografam, políticos se juntam para discutir o que fazer. Essa foi a alagação mais trágica da história da cidade.
    Muitas famílias perderam tudo porque o rio subiu muito rápido não dando tempo das pessoas retirarem seus pertences. Já que o número de casas atingidas era tanto que não dava tempo de esperar o socorro.

Imagem do facebook - Casa após a enchente - 2015

     O governo e a prefeitura estão dando assistência para parte da população em alguns abrigos montados para tal. Outros tantos se abrigaram em casas de parentes ou locais alugados.Voluntários se agrupam para ajudar a cuidar das crianças, distribuir alimentos, as equipes de saúde atendem os doentes. Ajuda chegando de vários lugares inclusive da presidência. O certo é que os acrianos vivem hoje uma experiência nunca imaginada.
     Agora que o rio iniciou o retorno das águas, a expectativa é o pós enchente. A limpeza da cidade, a restauração dos estragos e o que será feito para evitar futuras situações iguais a esta,  nunca então vivida pela população de Rio Branco. Já ouve-se opiniões de estudiosos, especialistas, políticos ou mesmo intelectuais que o poder público deverá tomar alguns cuidados com as margens do rio e atitudes práticas com relação a  uma  política de habitação em outros locais para mudar a população das partes baixas das cidades atingidas no estado. Isto porque além de Rio Branco outros municípios também sofreram com a cheia de forma tão violenta quanto a capital. 
     A pergunta que cabe agora é: Dará tempo para tantas ações até a próxima cheia?  Está aí  um grande desafio a ser vencido. O Acre realmente precisa de muita ajuda.

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